segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Samsung anuncia tablet Galaxy Note de 10,1″ e caneta stylus
Pegando funções do Galaxy Tab e do Galaxy Note de 5,3 polegadas, o novo Galaxy Note de 10,1″ é um tablet – sem função de telefone, claro! – voltado precisamente para os mais criativos. O tablet com Ice Cream Sandwich vem com uma caneta S Pen para desenhar ou escrever anotações, e você pode dividir a tela em duas áreas: uma para conteúdo – como uma página da web ou livro – e outra para escrever suas anotações.
O hardware parece interessante: processador dual-core de 1,4GHz (de novo, nada de quad-core), 1GB de RAM, câmera traseira de 3MP com flash LED, câmera frontal de 2MP, e escolha entre modelos de 16GB, 32GB e 64GB. Com 583g, o Galaxy Note 10.1 tem 8,9mm de espessura e bateria de 7.000mAh.
Os apps inclusos com o novo tablet incluem um S Note melhorado em relação ao Galaxy Note original, com maior suporte a escrita cursiva, templates e até “assistente de formas”, para ajudar você a desenhar um círculo perfeito, por exemplo. O tablet vem com versões do Adobe Photoshop Touch e Ideas (para desenho vetorial) compatíveis com a caneta stylus.
E sobre a caneta: a S Pen é um acessório opcional do Galaxy Note (pois é), e o tablet não tem nenhum espaço para você guardar a caneta, como no Galaxy Note. A S Pen é sensível à pressão: escreva com mais força e os traços ficam mais grossos.
Lançamento e preço do tablet – e da caneta – ainda não foram divulgados. [Samsung via PC World]
Nokia anuncia PureView, cameraphone de 41 MP
Havia muita curiosidade aqui em Barcelona sobre o anúncio do sucessor do Nokia N8, e o trailer divulgado na semana passada deixou todo mundo mais apreensivo. Os rumores se materializaram agora há pouco na forma do Nokia 808 PureView, uma câmera disfarçada de telefone com um calombo nas costas que esconde um sensor de “41 MP pixels”. Para mostrar o poder do rei das câmeras em celular, no lugar da coletiva havia pôsteres de 2 metros de largura que eram na verdade fotos tiradas com o novo aparelho, ampliadas. Quarenta e um megapixels. Em um Symbian. Vamos tentar entender.
Antes de qualquer coisa, sabemos que mais pixels não quer dizer muita coisa, e a própria Nokia toma cuidado com isso na hora de explicar o funcionamento do PureView. O que o novo sistema de imagem dele (com novas lentes Carl-Zeiss) faz é juntar a informação “crua” tirada pelo sensor de 41 MP e produzir uma imagem “juntando pixels”: cada ponto da foto final na verdade é a junção de 7 pixels. Em outras palavras, as fotos com melhor qualidade de imagem terão 5 MP. Mas o Nokia 808 também é capaz de produzir imagens em 8 e 38 MP (o máximo, 7152 x 5368 em 16:9). A ideia de registrar a imagem no tamanho máximo é poder fazer um recorte depois ainda com bastante resolução, mas imaginamos que dessa forma apareça mais ruído.
Como filmadora ele também é capaz de filmar em Full HD e captura áudio em “qualidade de CD”, pelo que prometeu a Nokia. Como celular não houve muita evolução. Ele é um aparelho de resolução nHD (640 x 360), 512 de RAM e um processador 1,3 GHz. E roda Symbian, que dá pro gasto e faz tudo que você precisa, mas decisivamente de maneira mais lenta e menos atraente que qualquer concorrente. Todo mundo na coletiva suspirou com a informação do sistema operacional, e a primeira pergunta foi “por que não um Windows Phone?”. Os executivos da Microsoft explicaram que o novo sensor apareceu no PureView primeiro porque eles estavam trabalhando na tecnologia “há algum tempo” — imaginamos que antes do acordo com a Microsoft, mas enfatizaram que eles estão trabalhando para trazer o mesmo sensor para outros dispositivos no futuro. Em outras palavras, o 808 PureView é uma demonstração de tecnologia, prova de conceito da Nokia que deve atender a um nicho específico. Ele chega ao mercado europeu em maio por 450 Euros, sem previsão do Brasil ainda. Vídeos dele funcionando em breve.
NOKIA 808 e outros...
Apesar de sempre gostar dos aparelhos nokia, e depois de uma decepção devido a um problema aqui na minha cidade, ( Boa Esperanca, sul de Minas Gerais) onde não consigo acessar a internet pelo celular NOKIA, tipo assim, na minha cidade nenhum NOKIA acessa internet com chip da TIM. Ja liguei na NOKIA mas eles não fazem nada, apesar que eu acho que não é problema no aparelho, ja liguei na TIM mas eles não tem técnicos competentes pra resolver o problema, e todos que ligam la eles tentam convencer que o problema e na configuracao do celular. e ja fazem 5 meses´e eles não fazem absolutqamente nada pra resolver o problema. Não quero trocar de operadora e nem de celular. Eu usava dois nokias um N8 e um SAmsung, o N8 eu vendi troquei por um N900 e tenho um samsung 7722 dual sim, nele eu conecto normal, em motorola também, o N900 so conecta quando eu estou em outra cidade, gosto muito dele, o sistema é muito bom, e a internet é igual do pc nao fica aquelas telas de celular, mas infelizmente de nada adianta, Isso e uma pena. Agora com o lançamento desse novo NOKIA 808 fiquei com água na boca mas como comprar um celular que com certeza custara mais de R$ 1.500,00 e não poder acessar internet? vou comprar um celular simples e uma camera profissional. Estou na tabua da beirada, se eu vender meu N900, nunca mais compro NOKIA, e como sabem tenho uma loja em Boa Esperança, nao indico mais nokia pra ninguém, camera boa? Pra que? Sai mais barato comprar uma camera SONY ou CANON. Ja ia esquecendo pra agravar a situação aqui também não funciona celular de dois chips da nokia. nenhum modelo, por tanto se você mora em Boa Esperança e quer dois chips ou acessar internet com chip da tim esqueça da NOKIA pois aqui não funciona!
Bom, show de bola esse nokia 808 mas não vou querer, não por não poder, mas por não acessar internet com chip tim. Tenho um tim beta que não serve pra nada só pra ligação, por que msn e redess sociais que é bom nada. Fica a DICA! abraços!
Bom, show de bola esse nokia 808 mas não vou querer, não por não poder, mas por não acessar internet com chip tim. Tenho um tim beta que não serve pra nada só pra ligação, por que msn e redess sociais que é bom nada. Fica a DICA! abraços!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Obviamente alguém acha que parar de desperdiçar papel não é bom
Diz aí, esse bebezinho rasgando papel na propaganda do Itaú é engraçado, né? Fofinho e tal. É provavelmente a única propaganda antes de algum vídeo de YouTube que não me irritou demais e eu até assisti até o final. E nada melhor do que um bebê rindo junto com a proposta de usar menos papel e ajudar o planeta, né? Nada disso. Para o pessoal da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), o Itaú está fazendo um “desserviço”.
A campanha do Itaú, além de envolver um bebê fofo que passa mal de rir quando um papel é rasgado em sua frente, apoia a eliminação de papel para pagar contas e afins. Com celular, laptop, internet para todo lado, apps e facilidades, não há motivo para receber cartinhas, diz o Itaú, propondo que você cancele o recebimento de extratos. Parece bom, não? Menos papel utilizado no mundo, melhor para todos. A Abigraf não concorda.
Segundo eles, a associação se que menos papel contribui para “um mundo mais sustentável” é perniciosa. O argumento deles merece destaque:
Sanjay Jha não é mais CEO da Motorola, diz Bloomberg
Tudo indica que a concretização da aquisição da Motorola pelo Google já anda causando seus efeitos: a Bloomberg noticia que Sanjay Jha, CEO da Motorola e considerado um dos responsáveis por tirar a empresa da crise, será substituído por Dennis Woodside, atualmente vice-presidente sênior do Google.
A mudança não foi confirmada por nenhuma das duas empresas, mas a Bloomberg diz ter ouvido a informação de três fontes diferentes. Woodside está no Google desde 2003, já foi presidente das Américas na empresa e ocupava o cargo de vice-presidente sênior — o que, no fim das contas, faz com que a mudança para CEO da Motorola não seja exatamente uma “promoção”.
Já Sanjay, que foi nomeado CEO da Motorola em 2008, foi aclamado por ter tirado a empresa do buraco após o limbo do sucesso do V3 e a dificuldade em entrar no mundo dos smartphones. Sua aposta no Android para lançar o Milestone, quando o sistema do Google ainda não era uma commoditie como é hoje, ajudou a reerguer a empresa. Porém, nos últimos tempos, ela voltou a perder espaço no mercado e acabou sendo adquirida pelo Google. Jha não deve estar tão triste assim: apesar de ver a porta da rua, ele ganhou US$66 milhões durante o processo de aquisição do Google. Aguardamos a confirmação oficial de que a Motorola será mais do que nunca um produto Google. [Bloomberg via The Verge]
MWC, em Barcelona, estará lotada de telas em alta resolução
Nós já contamos o que podemos esperar de cada empresa durante a Mobile World Congress, a maior feira de smartphones do mundo, que acontece no fim do mês, em Barcelona. Mas o que nós veremos de montão, em vários estandes, serão telas de alta resolução e derrubadoras de queixos, como essa acima, da Asus.
A Asus mostrou a tela apenas como um aperitivo do que veremos por lá. Segundo a empresa, a tela tem “o dobro de detalhes”. O pessoal do Android and Me especula que pode tratar-se de uma versão atualizada do interessante tablet Transformer Prime, que surgiu na CES e já foi visto pelos camaradas do ZTOP. Pelos rumores, a nova versão terá tela com resolução de 1.920×1200 pixels — full HD! O Prime anunciado tinha tela de 1280×800 pixels. Nas contas, a mudança realmente dobra: de 1.024.000 pixels para 2.304.000 no total.
E quem sabe não veremos alguma tela de 2.560×1600 pixels por lá? Nós já sabemos que a Samsung está trabalhando nisso. Não precisa nem ser um produto final — bater o olho em uma tela assim, mesmo que seja num protótipo, já valerá a pena: é o tal do futuro, sabe? [Android and Me]
Governo federal faz licitação para tablets, mas só pode ser da Apple
A Folha informa que o Ministério de Minas e Energia e a Presidência fazem licitação para adquirir cerca de 700 tablets. Mas não pode ser qualquer tablet: os editais de licitação trazem especificações idênticas às disponíveis no site oficial do iPad 2. Pior: a Presidência copiou e colou do site da Apple – até a nota de rodapé parou no edital. O governo federal diz que as especificações “representam a necessidade dos órgãos” e nega qualquer irregularidade.
A Lei de Licitações proíbe que sejam mencionadas marcas nos editais de compra pública. Por isso, o governo não pode simplesmente pedir explicitamente um iPad, nem mesmo um tablet da Apple. Mas a lei exige que o edital traga especificações técnicas do produto a ser comprado. Dessa forma, o governo consegue limitar o produto ao iPad. Para Cláudio Pereira de Souza Neto, da OAB, “na prática é o mesmo [que detalhar marca]“.
A Presidência da República fez licitação para comprar 42 tablets em outubro, a serem distribuídos entre autoridades e assessores, e o edital tinha praticamente uma cópia da página sobre o iPad 2 no site da Apple. E o Ministério de Minas e Energia abriu há alguns dias uma licitação para adquirir até 665 tablets, cujo edital “traz 48 especificações idênticas às apresentadas pela Apple”, segundo a Folha.
A Presidência e o Ministério de Minas e Energia dizem que as exigências são “imprescindíveis” e “representam a necessidade dos órgãos”, e que não há irregularidade: apesar de apontarem para um só fabricante, os editais não eliminam a competição, já que há vários fornecedores do mesmo produto.
Isto lembra o caso da Assembleia Legislativa de Goiás: eles fizeram licitação para comprar smartphones, mas o edital exigia especificamente um iPhone 4, apesar de não citá-lo pelo nome. Os deputados nem sabiam para que usariam um iPhone, e poderiam ter comprado um smartphone mais barato. Se o governo federal precisa de tablets, eles realmente precisam ser iPads? [FSP (só para assinantes) via JusBrasil]
Este será o iPhone 5???
Este não é o iPhone 5, mas caso ele fosse, acho que eu compraria um. Eu gosto desse design em formato de sabonete, que é claramente baseado naqueles falsos rumores do iPhone 5 que surgiram no ano passado.
E para quem pensa que ele não pararia quieto na mesa, a parte traseira seria igual ao do iPhone 3G. Improvável? Talvez. Mas isso não os impediu de fazer algo assim antes. E não foi só no iPhone 3G, como no Magic Mouse também.
Claro, ele brilha no escuro. Provavelmente usando fótons feitos com crina de unicórnio. Belo e brilhante. Pronto para escorregar de sua mão a qualquer momento. [
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Motorola mostra plano de atualização de aparelhos para ICS: melhor esperar sentado
Pouco tempo atrás, a Motorola contou quão laborioso era o processo de atualizar os smartphones e tablets para o Android 4.0, o Ice Cream Sandwich. Agora, a empresa liberou uma extensa lista com seus planos de atualização de aparelhos. Na parte que nos interessa — a América Latina — a coisa é bem pouco empolgante. Confira.
Para se ter uma ideia, a previsão mais rápida de atualização — para o Razr e para a primeira versão do tablet Xoom apenas Wi-Fi — é para o segundo trimestre de 2012. Curiosamente, o Xoom Media Edition (além do Xoom 2, que não está disponível no Brasil) só terá atualização prevista no terceiro trimestre de 2012. Essa também é a mesma previsão de atualização do Atrix 2 (não lançado no Brasil). Já o primeiro Atrix e o Milestone 3 estão “nos planos”, mas não nenhum prazo estipulado. O mesmo acontece com o Xoom em sua versão com 3G.
Ou seja, é melhor esquecer essa atualização e ser pego de surpresa lá pro fim do ano — ou esperar o pessoal do CyanogenMOD e do XDA Developers, que em 100% das ocasiões são mais velozes que as empresas. E, veja bem, estamos falando da Motorola, empresa que foi comprada recentemente pelo Google, o dono do Android. Pouco sorvete para muito smartphone. [Motorola]
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Nokia Belle: atualização sai para aparelhos desbloqueados (e quem é Nokia 803?)
Donos de smartphones Nokia modelos N8, E7, C7 e E6, movidos a Symbian, podem atualizar seus aparelhos para a mais nova versão do sistema operacional, chamada de Symbian Nokia Belle.
É o antepenúltimo upgrade antes da aposentadoria do popular-porém-antigo Symbian, que deu lugar ao novo-e-moderno Windows Phone nos celulares vindos da Finlândia.
Mas, calma, não mude de canal ainda: mais um aparelho com Symbian Nokia (Belle) deve ver a luz do dia este ano, e é conhecido pelo codinome Nokia 803 (ou “o sucessor do Nokia N8″).
Primeiro, o update para o Belle: o software novo já pode ser baixado por donos de aparelhos (N8, E7, C7 e E6) desbloqueados. As versões do sistema para operadoras (Claro, Vivo, Tim) está em “criação” (veja a lista completa de aparelhos no site da Nokia Europa – é só clicar ali em América Latina e escolher Brasil). O Nokia 701, já nas lojas, já vem com o Symbian Nokia Belle, e o Nokia 500 terá essa atualização “em breve”, segundo a Nokia.
Por que atualizar? O Belle traz uma nova interface “mais simples, rápida e intuitiva”, diz a Nokia. Aplicativos têm novo modo de organização, assim como atalhos e widgets. Pros tarados de telas iniciais, o Belle permite ter até seis (!). E o Belle também tem um novo sistema de notificações (veja telas do sistema).
Vale lembrar de novo que, depois do Belle, serão mais dois upgrades até o Symbian ir para o céu dos sistemas operacionais fazer companhia para o webOS.
Sobre o Nokia 803, é só um rumor, que vem circulando nos últimos dias. Segundo o BGR e o PocketNow, o 803 é um aparelho com tela de 4″ (dependendo da fonte, 3,5″) rodando Nokia Belle e com saída HDMI e com suporte a tecnologia NFC e microSIM card. Diz o BGR que o 803 “terá um dos maiores sensores de câmeras – se não o maior sensor de câmera – já visto em um telefone”.
Esperamos mais novidades do 803 (se ele existir, claro) e de outros lançamentos da Nokia com Windows Phone no Mobile World Congress – que começa dia 27 em Barcelona (e, claro, o ZTOP estará lá).
Gadget do dia: Samsung Galaxy Tab 2 (7″)
Com o anúncio hoje do Galaxy Tab 2, sucessor do Galaxy Tab original, começo a suspeitar que a Samsung cuida dos seus tablets como Gremlins no departamento de engenharia responsável por tablets: molhou um, nasceu um novo.
Brincadeiras à parte, é o primeiro tablet com Android 4.0 dos coreanos, que começa a ser vendido “globalmente” a partir de março – nada de preço sugerido por enquanto.
O Tab 2 terá versões Wi-Fi e 3G, com câmera traseira de 3 megapixels e uma VGA frontal para videochamadas. A tela, de 7 polegadas, tem resolução 1026 x 600, e o tablet terá versões com armazenamento interno de 8 GB, 16 GB e 32 GB, mais 1 GB de RAM e entrada para cartão microSD (até 32 GB).
A Samsung diz que o Tab 2 mantém uma das funcionalidades mais interessantes do Tab original: a capacidade de fazer e receber ligações no modelo 3G.
Especificações completas do Tab 2 (7.0) na http://www.samsungmobilepress.com/2012/02/13/Samsung's-new-GALAXY-Tab-2-(7.0)-offers-optimal-multimedia-experiences-in-life
Samsung Galaxy Note (GT-N7000)
O Samsung Galaxy Note é um dispositivo que gera controvérsias: dá para amá-lo e odiá-lo em poucos minutos de uso. É o aparelho Android mais rápido do mercado hoje, com recursos multimídia incríveis, mas nos leva a questionar se é mesmo um smartphone? Ou é um tablet?
O termo “foblet” (fone+tablet) me parece mais eficaz e joga o Galaxy Note para um novo nicho, mais específico e focado no público-alvo. No meu ponto de vista, o comprador potencial do aparelho é artista/desenhista/quer-ser-artista ou que toma notas compulsivamente em um caderninho (jornalistas? advogados?).
Para o consumidor médio, não vejo como a escolha certa – a própria Samsung tem aparelhos com formatos mais amigáveis à mão humana (como o Galaxy S II, por exemplo). Não vou me alongar aqui na descrição do hardware do Galaxy Note: já fiz um extenso hands-on com o aparelho e, como é um dispositivo diferente da maioria dos demais, prefiro dividir este review em dois tópicos essenciais: motivos para amar e odiar o Galaxy Note.
Motivos para amar o Galaxy Note
O Note, como já disse, tem uma tela enorme de 5,3 polegadas e resolução de 1280 x 800, incrível para ver vídeos, fotos e tomar notas/fazer desenhos. Essa última função é desempenhada pelo aplicativo S Memo, que – para a alegria do testador de gadget – vem com alguns rabiscos pré-carregados.
Mas basta pegar a caneta stylus e fazer seus próprios rabiscos:
Então, se você tem o mínimo de inspiração e capacidade de desenhar (como dá para ver, não é meu caso), o Galaxy Note é para você. O aplicativo S Note também permite digitar notas, e o uso do Swype (predição de palavras) ajuda bastante aqui para escrever rápido.
A caneta stylus amplia bastante a relação entre dedo/tela, em qualquer lugar do aparelho : se estiver no Google Maps e quiser indicar um local com uma seta e mandar por e-mail, ou ressaltar alguma coisa em qualquer app do Note, basta clicar no botão da stylus e tocar a tela: um screenshot será tirado. Simples e direto.
No mundo do escritório móvel, ter apps como o Polaris Office pré-instalado também ajuda (e, de novo, aqui a tela grande é um adicional bem-vindo).
Outro ponto muito bom do Galaxy Note é sua capacidade de reprodução de vídeo. Como seu irmãozinho Galaxy S II, vem pronto para reproduzir arquivos AVI/DivX/H.264/WMV sem problemas. E faz isso muito bem.
A câmera de 8 megapixels também merece destaque, mas por conta do tamanho do aparelho ela entra no incômodo modo de “fotografar com um tablet”.
Motivos para não amar o Galaxy Note
É grande demais para ser um telefone/smartphone. E, em comparação com outros tablets, é pequeno demais. O Galaxy Note, em sua condição de “foblet”, vive em contradição. Eu, com 1,83m de altura e mãos grandes, me sinto incomodado ao usar o aparelho:
Diferente de um smartphone padrão (com tela entre 3,5″, como o iPhone 4S, e 4,2″, como o Galaxy S II), a tela grande do Galaxy Note – apesar da incrível resolução e amplo espaço para criar/desenhar/anotar – é seu calcanhar de aquiles. Eu não consigo usar o aparelho com uma mão só (como faria num smartphone, e forçar essa situação aqui leva a estranhas dores no polegar da mão direita), e imagino que a maioria das pessoas não consiga também.
Mesmo no bolso da calça/camisa o Note chama atenção – ele é fino o suficiente (9,6 mm), mas suas demais dimensões (quase 15 cm de altura x 8 cm de largura) pedem que ele, pelo menos nas ruas de São Paulo, seja transportado dentro de uma bolsa.
Na minha amostra de avaliação do Galaxy Note (modelo de 16 GB), o fator “telefone celular” também não proporcionou boa impressão. Com a minha operadora (Vivo), não consegui bom sinal em quase nenhum lugar de São Paulo que passei com o Galaxy Note, tanto para voz quanto para dados. Em outros aparelhos (como no meu iPhone 3GS velho de guerra), no mesmo lugar, tanto voz quanto dados funcionaram sem problemas. Por isso, não consegui avaliar o funcionamento do Galaxy Note como modem Wi-Fi.
Desempenho
Como disse lá no começo, o Samsung Galaxy Note é o aparelho com Android mais rápido do mercado, e isso se provou com os benchmarks padrão que rodo nos aparelhos. Como referência, comparo os resultados com o Samsung Galaxy S II.
Vellamo Browser (navegador) : 711 pontos (626 no Galaxy S II)
Quadrant Standard Edition (desempenho geral): 4.023 pontos (2.480 no Galaxy S II)
Antutu Benchmark (desempenho geral): 5.996 pontos (4.118 no Galaxy S II)
Nenamark 1 (vídeo): 56,8 quadros por segundo (54,3 qps no Galaxy S II)
Nenamark 2 (vídeo): 38,5 quadros por segundo (26,3 qps no Galaxy S II)
Bateria: em um dia de uso intenso (vídeos, 3G, GPS, e-mail, ligações, Twitter, Foursquare, Facebook, Internet, SMS – quando funcionaram, claro), a bateria levou 6 horas para atingir o nível de 30%. Não é o melhor dos mundos, mas também não é o pior.
Conclusão
O Samsung Galaxy Note é o típico aparelho criado para testar o mercado. A Dell já tentou, lá fora, algo parecido, e não deu certo com o Streak. A atual situação financeira da Samsung permite esse tipo de experimento, entretanto. Não se pode negar o capricho no hardware e no software vindo da turma de Seul, mas a facilidade de uso (independente do tamanho da mão do consumidor) é um grande problema para o Galaxy Note. Vale a pena investir o preço sugerido de R$ 1.999 em um aparelho desses? Se você não precisa da canetinha stylus para desenhar ou criar (e nisso o Note é realmente digno de nota), a resposta é não.
Se você procura por um tablet, minha indicação ainda é o iPad 2. Para smartphones Android, mesmo com a rapidez no desempenho do Galaxy Note, o título ainda fica com o Samsung Galaxy S II.
Resumo: Samsung Galaxy Note (GT-N7000)
O que é isso? Híbrido de smartphone com tablet rodando sistema operacional Android 2.3.
O que é legal? Tela muito grande, excelente desempenho, ótimo suporte para vídeos e fotos.
O que é imoral? Tamanho do aparelho incomoda, bateria de desempenho médio, apenas uma caneta stylus na caixa do aparelho.
O que mais? Design ultrafino, câmera razoável.
Avaliação: 7,0 (de 10). Entenda nosso novo sistema de avaliação.(http://ztop.com.br/sobre/entenda-nosso-sistema-de-pontuacao-para-reviews/)
Preço sugerido: R$ 1.999 (operadoras podem ter ofertas com planos de dados e voz melhores)
Onde encontrar: http://www.samsung.com/br/
Novo comercial da Amazon: com a grana de um iPad, você compra 3 Kindles
Está na moda fazer comerciais tirando sarro de coisas (ou fãs) da Apple. E foi exatamente o que a Amazon fez esta semana estreando este filminho simples e direto ao ponto, mostrando o quesito no qual seus Kindles são matadores.
O preço. A mensagem é clara: com a grana do iPad mais barato, compra-se (lá nos EUA) dois Kindle Fire e um Kindle para ler mais simples. E ainda sobra um troquinho. Você pode argumentar que a comparação entre o Kindle Fire e o iPad pode ser meio injusta — o iPad 2 é capaz de fazer bem mais coisas, graças ao seu ecossistema de aplicativos e lojas. Fora as questões de hardware: tela melhor, processador, bateria, etc, então ele “valeria” mais. Mas, honestamente, todo mundo precisa disso?
A molecada do comercial, por exemplo, acha o Kindle Fire mais que suficiente para assistir uma animação enquanto o outro joga algum Fruit Ninja da vida. E a vantagem de ter dois aparelhos, quando falamos de crianças, é incalculável. Elas são meio fascinadas com telas grandes que você pode tocar, e normalmente brigam para ter a vez de mexer em um. O comercial ainda manda outras várias mensagens, como ali no início que o iPad não se dá bem contra o sol. Fora a mais importante: mulheres bonitas usam Kindles, solteiros querendo se mostrar (e perdendo) preferem iPad.
O detalhe triste do comercial pra mim é ver esse tanto de gente bonita e bronzeada fixada nas telas em um resort maravilhoso, na frente de uma praia paradisíaca. Corre pro mar, galera!
Mas fora isso, bola dentro da Amazon.
Mais outro tablet da Samsung: Galaxy Tab 2, de 7 polegadas, roda Ice Cream Sandwich
Lembra quando a Samsung disse que queria lançar menos smartphones em 2012? Bem, eles nunca disseram que iriam lançar menos tablets… Não contentes com o Galaxy Tab 10.1, Tab 8.9, Tab 7.7 e Tab 7.0 Plus – fora o Tab original – eles acabaram de lançar o Galaxy Tab 2. É tipo o Galaxy Tab original, só que com Ice Cream Sandwich.
Sim, ele recebeu alguns pequenos avanços no hardware: ele tem processador dual-core de 1GHz, em vez do 1GHz single-core no Tab original; 1GB de RAM (vs. 512MB no Tab original); e a câmera traseira permanece com 3MP, mas agora filma em HD 720p. O Galaxy Tab 2 também é mais fino (10,5mm vs. 12mm) e mais leve (344g vs. 380g). E, claro, o Tab 2 roda Ice Cream Sandwich oficial; o Tab original, não.
De resto, os dois são praticamente iguais: tela de 7 polegadas com resolução 1024×600 pixels, até 32GB de armazenamento interno, suporte a 3G e bateria de 4.000mAh. Quem sai perdendo são as câmeras: a traseira perde o autofoco e o flash LED, e a frontal tem resolução menor (VGA vs. 1,3MP no Tab original). Especificações completas aqui.
O Tab 2 é uma versão mais simples do Tab 7.0 Plus, e representa um pequeno avanço em relação ao Tab original. Ele sai por cerca de US$440 pelo modelo Wi-Fi e US$550 pelo modelo Wi-Fi + 3G, segundo o SammyHub. O Galaxy Tab 2 deve ser lançado inicialmente no Reino Unido em março, e depois será disponibilizado em mais países. [Samsung via SammyHub via PhoneArena]
Google agora é mesmo dono da Motorola: EUA e UE aprovam compra
Em agosto, o Google anunciou que estava comprando a Motorola Mobility por US$12,5 bilhões pelo seu portfólio de 17.000 patentes e 7.500 pedidos de patente. E ontem, órgãos de defesa da concorrência nos EUA e União Europeia autorizaram a compra. Agora só falta a compra ser aprovada pela China e Taiwan.
As autoridades no Departamento de Justiça dos EUA e na Comissão Europeia concluíram que a aquisição da Motorola não reduz muito a concorrência. O receio, no entanto, é como o Google vai usar seu – agora enorme – portfólio de patentes.
Joaquin Almunia, da Comissão Europeia, diz que há “a possibilidade de que, uma vez que o Google seja o dono deste portfólio, o Google abuse dessas patentes, vinculando algumas delas a seus dispositivos com Android”. E, em declaração oficial, o Departamento de Justiça dos EUA disse: “a forma como o Google pode exercer suas patentes no futuro permanece uma preocupação significativa”. Não vá dar uma de Apple, hein Google! [Reuters]
O iPad está sendo recolhido das lojas chinesas?
A Apple perdeu um processo sobre os direitos de uso do termo “iPad” na China, e agora seu tablet superpopular pode estar no processo de ser retirado das lojas chinesas.
Segundo relatos, o Ministério da Indústria e Comércio da China está confiscando iPads encontrados à venda. Mas aparentemente a coisa é só para inglês (ou chinês) ver, e as lojas estão vendendo iPads para as pessoas que pedem especificamente por eles.
A pendenga judicial começou quando a Apple processou a Proview Technology Sehenzen (da China) sobre o uso do nome — ainda que a filial de Hong Kong tivesse vendido os direitos para a Apple em 2009. Apesar de a lógica favorecer a Apple na resolução deste disputa, é difícil não dar uma risadinha ao ver a Apple levar uma na cara em um processo judicial que ela mesma começou. [Xinhua, Hebei Youth Daily via DigiCha]
PS Vita esta chegando!!!
Enquanto o novo portátil da Sony não atrasa o suficiente para chegar ao Brasil, vamos acompanhar a recepção dos principais sites de games e tecnologia gringos para saber o que eles estão achando do brinquedo.
A opinião geral é praticamente a mesma: o Vita é uma supermáquina, o melhor videogame portátil já feito, mas ainda decepciona como portátil de comunicação, não tem a melhor interface e pode abrir um buraco no seu bolso. A tela é maravilhosa, as câmeras são uma porcaria. A lista de jogos é incrível, enquanto o preço e o incômodo dos cartões de memória deixam cicatrizes profundas.
Nada muito supreendente até aí. Talvez a grande discussão seja: você precisa/quer/sente falta de um portátil cavalar só para jogar videogame? Porque nós até dizemos que “não”, mas aí até o mais cético dos jornalistas diz que “tudo muda depois de jogar”, que “é incrível segurar o portátil”, e de repente nós começamos a ver o Vita com mais carinho.
Entre notas numéricas, estrelinhas e listas de prós e contras dos mais diversos sistemas de avaliação, selecionamos a seguir alguns trechos dos principais reviews publicados em sites estrangeiros. Incluímos também nossos primos americanos do Gizmodo e Kotaku, e esperamos poder conferir tudo isso com as próprias mãos em breve.
_______ ** _______
PC World
“No fim das contas, o PlayStation Vita é um excelente console portátil de games que vale o preço se você exige mais do que um smartphone ou tablet podem entregar no quesito jogatina. Você vai precisar fazer alguns sacrifícios em nome dessa potência toda, mas se você estiver disposto a conviver com o tamanho do Vita e com o sistema de preços draconiano da Sony para os cartões de memória, você vai ser recompensado com um dos portáteis mais poderosos já feitos.” - por Alex Wawro
CNET
“No geral, o PlayStation Vita é o portátil de games mais avançado já feito. Embora o preço seja enganador por causa do custo oculto [dos cartões de memória], o que você tem é um pacote impressionante desde o início. É uma primeira safra de jogos saudável que, com certeza, vai oferecer um pouco para cada tipo de jogador, sem contar o vasto catálogo de jogos via download que já está disponível.” - por Jeff Bakalar
T3
“Mas se o hardware é quase sempre impressionante, com uma linha de jogos de lançamento suficiente para prender os jogadores hardcore por meses, ainda temos alguma desconfiança no fato de a Sony se recusar a produzir mais jogos casuais de qualidade e outros softwares que possam satisfazer o lado emergente do mercado. [...] Por enquanto, é só uma máquina de games portátil cara e fantástica – na medida certa para jogadores caros e fantásticos como nós.” - por Matt Hill
Techradar
“Antes de você decidir pelo Vita, precisa ter certeza de qual lacuna você quer preencher. Se for basicamente ‘jogos portáteis’, é uma escolha certa. Ele mistura o melhor de tudo que existe por aí, de jogos com qualidade de PS3/Xbox 360 até jogos no estilo Angry Birds. [...] Ele está bem longe de incomodar aparelhos mais versáteis, como i-Coisas ou tablets, mas se você quer diversão primeiro, e algumas outras coisas depois, vale conferir.” - por Leon Hurley
Engadget
“A aposta mais recente da Sony chega um pouco tarde para o jogo, quase um ano depois do lançamento do 3DS. Mesmo assim, o Vita é um concorrente mais forte. O novo portátil da Sony supera o novo da Nintendo em mais quesitos do que nunca – não apenas na qualidade visual, mas também na tecnologia touchscreen, layout dos botões e controles, interface de usuário e, talvez mais importante, lista de jogos disponíveis no lançamento. Então tudo isso é o bastante para superar a competição? Nós não temos certeza.” - por Sean Buckley
Kotaku US
“O Vita poderia repetir a história do PSP. A Sony lançou a ideia de jogos portáteis com qualidade de console no PSP e produziu um sistema respeitável. Mas um sistema que a maioria das desenvolvedoras ocidentais abandonou cedo, culpa da pirataria e de um mercado paralisado em que não houve um efeito Monter-Hunter-japonês para ajudar. Talvez os desenvolvedores ocidentais não fiquem do lado do Vita por muito tempo também, principalmente se eles ainda estiverem na corrida do ouro das plataformas iOS.”
“Ele é, sem dúvida, o videogame portátil mais poderoso e fisicamente capaz já lançado, um que é vendido por um preço razoável e que é compatível tanto com o sistema tradicional de games-na-caixinha quanto com o estilo moderno de baixe-tudo-de-uma-vez. É um aparelho conectado que vai rodar desde clássicos (talvez até do PSone) até jogos moderno.” - por Stephen Totilo
Gizmodo US
“Você não está pagando só por um PlayStation portátil – você está pagando por um smartphone que, infelizmente, não tem o ‘smart’ e nem o ‘phone’. [...] Com telefones e laptops ocupando o espaço antes dominado pelo computador, o Vita parece estranhamente deslocado, sem um lugar que faça sentido – ele não vai superar o seu telefone, ele não vai superar o seu console. Ele alega ser um enviado do futuro, mas, na verdade, toda sua concepção parece estranhamente antiga.” - por Sam Biddle
The Verge
“O PlayStation Vita é simplesmente o videogame portátil mais desejado já lançado. Desde a bela tela até a potência por trás dela, desde os controles tradicionais bem executados até os novos toques inovadores, a Sony pensou em quase tudo, e o resultado é um sistema portátil que deve ser capaz de aguentar virtualmente qualquer jogo que seja relevante para você. [...] Ele não é tão bem sucedido como um aparelho de comunicação, com um software de design confuso e funcionalidades limitadas, mas ele se integra sem problemas com a PlayStation Network onde importa.” - por Sam Byford
Joystiq
“A única consideração que importa em um console é sua capacidade de rodar jogos, e nesse quesito o PlayStation Vita é um sucesso retumbante. Ele oferece a maior potência, a maior variedade de controles e as maneiras mais convenientes de comprar novos jogos na história dos videogames portáteis. Não que o hardware seja impecável. As câmeras são de baixa qualidade e mal posicionadas. A bateria tem vida curta, como era de se esperar.” - por JC Fletcher
Destructoid
“Quanto ao hardware, é impossível saber o quão recompensadora vai ser a experiência com o Vita nos próximos meses. Isso depende do lançamento consistente de novas funções e jogos. Tanto a Sony quanto as “third parties” vão precisar dar mais suporte do que deram ao PSP, e isso significa mais do que simplesmente atualizar SKUs e firmwares. [...] Fãs de produtos Sony vão simplesmente se apaixonar por ele, e acho que os mais cínicos de nós deveriam dar uma chance ao Vita. Ele pode impressionar até mesmo os céticos mais teimosos.” - por Jim Sterling
O que é isso? Um iPad no meio dos jogos de tabuleiro?
Jogos de tabuleiro e o iPad se dão muito bem. Alguns dos melhores apps do tablet são conversões de jogos modernos como Carcassonne, Ticket to Ride ou Ascension. Mas o casamento pode ficar mais interessante quando o iPad passa a fazer a vez de roleta ou dinheiro, como nessas novas edições de Jogo da Vida e Banco Imobiliário.
A Hasbro apresentou na Toy Fair uma linha chamada zAPPed que remixa os títulos clássicos da empresa colocando um iPad (não incluso no preço) no centro do tabuleiro. No Game of Life Zapped (US$ 25 nos EUA), o tablet faz as vezes de roleta e traz alguns vídeos do tipo videocassetadas em momentos aleatórios, para dar alguma graça a um jogo horrendamente tedioso.
Já a versão de Monopoly (conhecido também como Banco Imobiliário), que chega em junho, terá algo mais útil. Cada jogador ganha uma espécie de cartão de crédito que interage com o iPad pelo touchscreen (talvez a câmera também?) e elimina tanto a parte chata de contar o dinheiro quanto a parte legal de acusar o seu irmão de roubar uns trocados.
Já o Battleship traz a funcionalidade mais interessante. Uma tecnologia patenteada pela Hasbro faz com que as pecinhas sejam efetivamente sentidas pelo touchscreen do iPad, criando efeitos explosivos para quando um encouraçado for explodido.
Os jogos de tabuleiro da Hasbro são populares, mas estão longe, muito longe de serem os mais interessantes. Desde o início da década de 1990, especialmente na Alemanha, houve um renascimento dos jogos de tabuleiro e a cada ano há coisas mais interessantes sendo feitas. Eu sou absolutamente fascinado pelo assunto e acho que, ao contrário dos videogames, os tablets não ameaçam, mas complementam a experiência de sentar à mesa com amigos com cartas e pecinhas à frente.
Em alguns jogos mais complexos, é bem comum a gente se perguntar “não era mais fácil se o computador fizesse todos os cálculos?” Em jogos de guerra que levam a consideração o tipo de terreno, arma, cobertura, distância e linha de visão (como Combat Commander, dos meus favoritos) se pudéssemos planejar as coisas e mover as pecinhas no mapa e deixar o iPad fazer o trabalho sujo (e mostrar umas explosões e vídeos da época da guerra), a coisa seria bem melhor. Enquanto este futuro não chega, vamos acumulando (e vendendo) filhos no Jogo da Vida zAPPed. [Hasbro via Ubergizmo]
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
LG A290 – Celular com capacidade para 3 Chips
O LG Tri Chip, novo celular que foi exclusivamente adaptado para o Brasil, foi lançado no país e é considerado o único aparelho GSM da marca a suportar 3 chips (SIM Cards) simultaneamente.
A especulação da empresa é de que esse lançamento seja referência no mercado de eletrônicos, principalmente no que diz respeito aos aparelhos celulares GSM, considerando que essa nova modalidade no mercado ainda não tem outras opções de modelos que abordam a mesma característica.
De acordo com o gerente geral de Estratégias de Negócios de Celular da LG, Rodrigo Ayres, os modelos de aparelhos celulares mais procurados no mercado eletrônico são os que suportam mais de um chip.
O LG Tri Chip conta com uma bateria de longa duração, MP3 Player, Rádio FM, Câmera de 1.3 MP e Memória de 2 GB.
O aparelho já está sendo vendido pelo preço de R$ 299,00.
Para conferir mais informações sobre o celular, acesse o site www.lge.com.
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